Biografia

Mauro Albert, guitarrista, compositor e pesquisador, considerado pela crítica especializada como um dos principais nomes do Jazz Manouche, ou Jazz cigano, estilo que tem como principal referência o guitarrista Django Reinhardt. Mauro Albert gravou4 álbuns com composições autorais dedicados ao estilo e desde 2014 é artista do selo Hot Club Records com sede em Oslo, Noruega. Referência no ensino do estilo no Brasil foi colaborador da conceituada revista Guitar Player, onde escreveu uma coluna com lições dedicada ao jazz cigano, pioneira no Brasil.

Iniciou sua trajetória na cidade de São Paulo como guitarrista no início da década de 90, tocou com a banda Katsbarnéa  em 1994 e 1995 ano que tocou no Japão com a banda Cristal Waters. Em 1998 lança seu primeiro álbum instrumental com uma fusão de rock, jazz e word music, "Inside". Nesse mesmo ano despertou o interesse pela música de fronteira e viola caipira. Instrumento qual se dedicou por 10 anos resultando em uma carreira com quatro álbuns instrumentais: A viola e o mar (2001), Terra (2003), O canto das cordas (2004) e Águas do Sul (2009), onde apresenta musicas autorais com a fusão da viola caipira ao jazz, tango, musica de fronteira e outros estilos distintos, foi premiado duas vezes pela Academia de Cultura do Paraná.

Desde 2009 dedica se integralmente ao Jazz Manouche, estudando e pesquisando o estilo, nessa busca conheceu o guitarrista francês Louis Plessier, que conviveu por 40 anos com parentes de Django Reinhardt.

Albert e Plessier tiveram uma especial sintonia musical, que deu origem o duo "Drom Manouche" que viajou em tour por cidades brasileiras apresentando o concerto "Encontro de gerações" o Jazz Manouche franco brasileiro. Em 2013 gravaram o álbum "Droms Manouche" e infelizmente antes do início da tour de lançamento Plessier ficou com a saúde debilitada vindo a falecer no inicio de 2014.

Mauro Albert lançou em 2013 seu primeiro álbum dedicado ao jazz cigano: "Jazz Manouche Brasil" com onze composições autorais que misturam o jazz cigano a ritmos da América do Sul e outras influências, o álbum chamou a atenção do produtor-guitarrista Jon Larsen e foi lançado pelo selo Hot Club Records, abrindo as portas para o jazz manouche brasileiro na Europa.

Suas composições foram lançadas em diversas edições da coletânea "Django Festival" ao lado dos principais nomes do jazz manouche da atualidade. 

Em 2014 apresentou no SESC INSTRUMENTAL BRASIL, Mauro Albert – Droms Manouche, o concerto foi o embrião para o álbum "Optchá", lançado em 2016  tem nove composições dedicadas a  memória ao amigo e mestre Louis Plessier.

Com o guitarrista italiano Dario Napoli gravou os álbuns "Exchange Gypsy Jazz"em 2015 e "Alive" em 2017.

A pedido da família de Louis Plessier produziu e gravou o álbum "La musique toujours vivante de Louis Plessier" em 2019 e Louis Plessier & Les Amis (2021).

Atualmente Mauro Albert tem trabalhado na pré-produção do novo álbum e ministrado aulas e workshops on-line para alunos do Brasil e América Latina. O curso "Fundamentos do Gypsy Jazz" é responsável pela instrução e influenciar grande parte dos guitarristas e bandas que difundem o Gypsy Jazz no Brasil.

 

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